O dólar fechou em queda e atingiu nova mínima em mais de dois anos e meio nesta sexta-feira (1º). Depois de recuar 1,51% na quarta-feira, a divisa fechou na véspera em leve alta, mas voltou a cair no primeiro fechamento do mês de abril.
A moeda norte-americana recuou 1,16%, a R$ 1,610 na compra e a R$ 1,612 na venda. Esta é a menor cotação desde o dia 21 de agosto de 2008, quando fechou a R$ 1,611 - e antes da quebra do banco de investimento Lehman Brothers que marcou o auge da crise financeira global.
Só esta semana, o dólar acumula queda de 2,89%; no ano, a baixa atinge 3,24%.
Nesta sexta-feira, o Banco Central fez três leilões de compra no mercado à vista e um leilão de swap cambial reverso, onde vendeu 24 mil da oferta de 30 mil contratos --mas a queda do dólar acelerou após a maior parte da intervenção.
"No curto prazo, a gente vai testar alguns patamares. A gente vai testar R$ 1,60", disse André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos.
"Mas o governo não vai deixar (o real) valorizar demais", ponderou, comentando também que a partir do meio do ano a política de estímulo monetário nos Estados Unidos --um dos principais fatores para a queda global do dólar-- deve começar a ser revertida.
Estrangeiros pressionam por real mais forte
Por enquanto, o cenário internacional tem atuado a favor da valorização do real. O anúncio de que os Estados Unidos abriram 216 mil postos de trabalho em março aumentou o otimismo dos investidores nesta sexta-feira, valorizando ativos de maior risco e dando impulso também ao real.
Jorge Knauer, diretor de tesouraria do Banco Prosper, destacou ainda o crescimento expressivo das posições vendidas na moeda norte-americana como um fator decisivo para a tendência de queda do dólar diante do real.
Quando um investidor carrega posições vendidas, indica que aposta em uma valorização do real. Do dia 17 de março até o final do mês, os investidores estrangeiros, por exemplo, elevaram as posições vendidas de US$ 10,16 bilhões para US$ 17,46 bilhões, maior nível do atual ciclo de queda do dólar iniciado após a recuperação da crise global.
"Quanto maior essa posição, maior o domínio que você tende a ter sobre o mercado. Se você tem uma posição dessa e vende 10 mil contratos (equivalente a US$ 500 milhões), você nem aumenta muito sua posição, mas faz um estrago grande no mercado", disse Knauer.
A moeda norte-americana recuou 1,16%, a R$ 1,610 na compra e a R$ 1,612 na venda. Esta é a menor cotação desde o dia 21 de agosto de 2008, quando fechou a R$ 1,611 - e antes da quebra do banco de investimento Lehman Brothers que marcou o auge da crise financeira global.
Só esta semana, o dólar acumula queda de 2,89%; no ano, a baixa atinge 3,24%.
Nesta sexta-feira, o Banco Central fez três leilões de compra no mercado à vista e um leilão de swap cambial reverso, onde vendeu 24 mil da oferta de 30 mil contratos --mas a queda do dólar acelerou após a maior parte da intervenção.
"No curto prazo, a gente vai testar alguns patamares. A gente vai testar R$ 1,60", disse André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos.
"Mas o governo não vai deixar (o real) valorizar demais", ponderou, comentando também que a partir do meio do ano a política de estímulo monetário nos Estados Unidos --um dos principais fatores para a queda global do dólar-- deve começar a ser revertida.
Estrangeiros pressionam por real mais forte
Por enquanto, o cenário internacional tem atuado a favor da valorização do real. O anúncio de que os Estados Unidos abriram 216 mil postos de trabalho em março aumentou o otimismo dos investidores nesta sexta-feira, valorizando ativos de maior risco e dando impulso também ao real.
Jorge Knauer, diretor de tesouraria do Banco Prosper, destacou ainda o crescimento expressivo das posições vendidas na moeda norte-americana como um fator decisivo para a tendência de queda do dólar diante do real.
Quando um investidor carrega posições vendidas, indica que aposta em uma valorização do real. Do dia 17 de março até o final do mês, os investidores estrangeiros, por exemplo, elevaram as posições vendidas de US$ 10,16 bilhões para US$ 17,46 bilhões, maior nível do atual ciclo de queda do dólar iniciado após a recuperação da crise global.
"Quanto maior essa posição, maior o domínio que você tende a ter sobre o mercado. Se você tem uma posição dessa e vende 10 mil contratos (equivalente a US$ 500 milhões), você nem aumenta muito sua posição, mas faz um estrago grande no mercado", disse Knauer.
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